Maria José Camargo

✦ 1934 – 2010 ♰
Presidente fundadora do Instituto, devota consagrada que doou o terreno em que construímos o Santuário e a Casa da Criança

Pessoa de fé e de bondade reconhecidas, Maria José Martins de Camargo foi a primeira presidente do Instituto, integrou o grupo que fundou a organização e coordenou a Associação das Discípulas Maria Mãe do Divino Amor.

Um de seus maiores feitos foi o gesto abnegado de doar o terreno – toda uma quadra – para a construção do Santuário Maria Mãe do Divino Amor e a Casa da Criança. Seu sonho declarado era fundar um orfanato.

Maria José nasceu em Mogi das Cruzes, em 01 de julho de 1939, filha de Delphino Martins de Camargo e Nair Bettoi Batalha de Camargo. Seus avós paternos foram Benedicto Martins de Camargo e Francisca de Assis Camargo e os maternos, Joaquim Batalha e Julias Bettoi.

Foi batizada em 20 de agosto de 1934, em cerimônia celebrada pelo frei Antonio Messing na Parochia de Sant’Anna de Mogy, Archidiocese de São Paulo. Seus padrinhos foram Joaquim Batalha e Nossa Senhora Apparecida.

Fez sua Primeira Comunhão na Igreja Matriz de Sant’Ana de Mogi das Cruzes, em 15 de outubro de 1950. Fez promessa em 25 de março de 1985 e o Primeiro Voto em 07 de abril de 1986.

Em 25 de março de 1990, dia da Anunciação do Senhor, fez seus Votos Perpétuos, em missa presidida por Sua Excelência Reverendíssima Dom Paulo Mascarenhas Roxo, Opraem, Bispo Diocesano de Mogi das Cruzes, cerimônia concelebrada pelo Reverendíssimo Padre Attílio Berta, diretor da Associação das Discípulas Maria Mãe do Divino Amor, na Igreja Sagrada Família, no Bairro Botujuru, em Mogi das Cruzes.

Educada na Escola Caetano de Campos, em São Paulo-SP, posteriormente, formou-se professora de Educação Artística na Universidade de Mogi das Cruzes e lecionava a disciplina na rede pública estadual e na própria UMC.

Com sua fala calma e baixa, foi uma grande incentivadora de seus alunos, hoje artistas, e dizia ter escolhido a profissão por “não ter que falar”.

Pintou o quadro da Capela de Cristo Redentor, no Botujuru, dentre outras obras.

Sua casa e ateliê eram localizados na Rua Senador Dantas, nas imediações da Catedral de Sant’ana, no centro de Mogi, local em que também ensinava artes particularmente.

Devota do Divino, ano após ano sua casa na rua Barão de Jaceguai foi ponto de parada da tradicional procissão da Festa do Divino. Os devotos do Divino faziam o mesmo em sua casa na rua Ricardo Vilela que Maria José doou para ser a primeira sede do Instituto e onde, hoje, estamos gestando um projeto de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade.

Maria José faleceu em 14 de junho de 2010 e é considerada um exemplo de vida para muitas pessoas da comunidade.